Servidores da JF (Blocos G e D) priorizam lutas pelo reajuste e reenquadramento

Na tarde desta quarta-feira (24), o Sindjus, por meio dos coordenadores Ana Paula Cusinato e Jailton Assis, debateu com os colegas da Justiça Federal (Blocos D e G) tudo o que envolve o reajuste salarial e o reenquadramento, dois pontos vistos como prioridades por esses servidores.

De forma bastante participativa, os presentes expuseram suas dúvidas, sugestões e opiniões a respeito desses temas, demonstrando grande preocupação com a possibilidade de o reajuste dos magistrados ser aprovado e o dos servidores fique a ver navios.

Com esse entendimento, os servidores da Justiça Federal dos Blocos D e G, assim como os do Cabo Frio, entendem que devemos realizar atos em frente ao STF, para cobrar do presidente Lewandowski a viabilização do PL 7920/14. Garantiram que vão participar da assembleia do dia 9 de outubro, às 15h, na Praça dos Tribunais.

Negociação conjunta

Os servidores estão preocupados que a pauta dos juízes se sobreponha a dos servidores, de modo que exigem que o presidente Lewandowski se empenhe da mesma forma na viabilização dos dois projetos (magistratura e servidores), negociando os dois de forma conjunta junto ao Executivo e ao Legislativo.

Emendas

Os servidores entendem que nosso foco é o reajuste salarial e que todas as emendas que versem sobre carreira não devem comprometer a tramitação do PL 7920. Compreendem a importância de se discutir a valorização da carreira, mas insistem que tal debate deve ser feito após a conquista do reajuste. É primordial, na visão deles, garantir a recomposição salarial.

Reenquadramento

O pagamento do retroativo do reenquadramento é tido como prioridade na Justiça Federal. Assim como na setorial realizada no Cabo Frio, os servidores dos Blocos D e G afirmam que é preciso trabalhar para que esse passivo seja pago ainda em 2014. O descontentamento é geral em razão de serem os únicos servidores do Judiciário e do MPU que ainda não receberam esses valores. Até mesmo os servidores do TRF1 já puderam contar com esse pagamento.

Os coordenadores informaram que já haviam levado essa reivindicação para o DG e que agora vão cobrar uma reposta, no sentido de que o TRF1 busque recursos para realizar tal pagamento. Nos próximos dias o sindicato deve se reunir com o diretor-geral para tentar resolver esse impasse que não pode mais se arrastar.

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