Assembleia-Geral aprova adesão à Greve Geral do dia 5/12

Os servidores do Poder Judiciário e do MPU, reunidos em Assembleia-Geral Extraordinária realizada no dia 30/11, na Praça dos Tribunais, aprovaram a adesão da nossa categoria, no âmbito do Distrito Federal, à Greve Geral do dia 5/12, contra o desmonte da Previdência e os ataques do governo aos trabalhadores.

A Greve Geral de 24h está sendo convocada para a véspera da suposta votação da Reforma da Previdência na Câmara. O governo trabalha junto ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para votar essa reforma no dia 6 de dezembro. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou à imprensa que é viável fazer a votação nessa data.

O Sindjus-DF conclama a todos os servidores do Poder Judiciário e do MPU a parar suas atividades e aderir à Greve Geral contra a Reforma da Previdência e em defesa dos nossos direitos, que está sendo convocada por 9 centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT), e conta com apoio da Fenajufe e dos fóruns de servidores públicos Fonasefe e Fonacate.

A greve geral precisa contar com o apoio, mobilização e participação de todos os trabalhadores, sejam eles do setor público ou da iniciativa privada. Todos nós, servidores do Poder Judiciário e do MPU, temos motivos de sobra para ir às ruas protestar no dia 5 de dezembro. Por exemplo, a PEC 287 aumenta a idade mínima de aposentadoria para 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens), dentre outros prejuízos; a MP 805 pretende aumentar nossa contribuição previdenciária de 11% para 14%, representando um verdadeiro confisco aos nossos salários; há uma tentativa clara de desmonte da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral; o PLS 116/2017 quer acabar com nossa estabilidade e a Lei 13.429/17 permite a terceirização irrestrita, inclusive no serviço público.

Vivemos um momento decisivo na luta contra a Reforma da Previdência. Análises políticas apontam para o seguinte cenário: se o governo não conseguir aprovar essa reforma até o final de 2017, no próximo ano, em razão das eleições, sofrerá sérias dificuldades em viabilizar essa pauta. Levantamentos indicam também a existência de um grande número de parlamentares indecisos e que o governo ainda não possui os votos necessários para aprovar a PEC 287. Portanto, temos que aproveitar essa conjuntura de que não há nada definido para centrar forças contra a Reforma da Previdência. O momento é agora!

Por tudo isso, precisamos estar unidos e conscientes do nosso papel nessa luta para barrar a Reforma da Previdência, que nos afeta e muito. Precisamos conter essa onda de ataques de um governo que tira dos trabalhadores para favorecer os grandes devedores e sonegadores de impostos. E só vamos fazer isso defendendo nossos direitos, externando nossa indignação e mostrando nossa capacidade de mobilização. Vamos juntos no mesmo espírito aguerrido contra a Reforma da Previdência, contra o desmonte no serviço público e em defesa dos nossos direitos.

Todos à Greve Geral do dia 5/12

Nenhum Direito a Menos!

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