9º Congresso Extraordinário do Sindjus debateu desafios dos Planos de Saúde do PJU e MPU

O 9º Congresso Extraordinário do Sindjus segue trazendo ao debate temas do interesse dos servidores do Poder Judiciário e do MPU. A segunda palestra proferida durante a tarde desta sexta-feira (11/11) versou sobre os Planos de Saúde do PJU e do MPU. O congresso ouviu Marcus Vinícius Willmann, coordenador da saúde complementar do TST, e Sônia Márcia Fernandes, Diretora-executiva do Plan-Assiste do MPU, que também trouxe outros membros do programa.

Os especialistas explicaram como funciona a gestão dos programas de saúde e sanou dúvidas sobre coparticipação, rede referenciada, procedimentos cobertos e reajuste de valores. De acordo com Marcus Vinícius Willmann, os programas dos órgãos têm dois grandes desafios: atender os beneficiários e garantir a saúde financeira dos planos.

“Duas questões são muito sensíveis dentro do programa: uma é a saúde dos beneficiários. A outra é a saúde financeira do programa”, disse o coordenador de saúde complementar do TST.
A diretora do Plan-Assiste também destacou os desafios para garantir o bom atendimento dos servidores e, ao mesmo tempo, não onerar em demasia o valor do plano de saúde. “O desafio é o equilíbrio operacional. É uma empresa muito grande que a gente opera dentro do serviço público”, destacou.

Durante a palestra, Marcus Vinícius Willmann explicou que o TST Saúde atende atualmente mais de 7 mil beneficiários do tribunal e a grande maioria (cerca de 96%) reside em Brasília. A rede referenciada contempla mais de 11 mil médicos e ainda conta com o apoio da Unimed para atender os beneficiários fora de Brasília. Atualmente o TST Saúde cobre mais de 100 procedimentos, número superior ao rol da ANS.

O coordenador do TST Saúde apontou outros benefícios trazidos pelo programa como: assistência odontológica, UTI Móvel e Assistência Funeral. Marcus Vinícius Willmann também explicou que a data base para rever as tabelas de mensalidades é em agosto do exercício.

Na esfera do Plan-Assiste do MPU, Sônia Márcia Fernandes trouxe o servidor Raimundo Francisco, que informou dados sobre o funcionamento do programa. Um deles é sobre a forma de contribuição: “Temos uma tabela de valor per capita, que foi implantada em 2021. Houve um processo de amadurecimento para adoção desse modelo de contribuição. A coparticipação tem dois vieses positivos para os beneficiários e para o plano: reduz o valor da contribuição e garante a sustentabilidade do plano”, declarou.

O Plan-Assiste possui hoje 47 mil beneficiários no Brasil inteiro e, segundo Raimundo Franciso, o grande desafio é oferecer uma rede de qualidade com valores acessíveis. “Tentar sempre, ao máximo, negociar com os prestadores serviços do estado para disponibilizar rede premium aos nossos beneficiários”, disse.

De acordo com os painelistas, o objetivo dos programas é: “Ser um braço forte para auxiliar os servidores em momentos tão difíceis”, declarou Paulo José Soares, diretor de assistência e benefícios do Plan-Assiste.

Ao final das palestras os servidores presentes no 9º Congresso puderam sanar dúvidas e contribuir com sugestões para evolução dos planos de saúde.

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